quinta-feira, 29 de março de 2007

Anti-diva

Faz tempo que estou querendo falar sobre Anna Nicole Smith por aqui. A loira oxigenada era o exemplo perfeito de pistoleira profissional. Casou com um vovô milionário e se achou no direito de herdar seu dinheiro, em detrimento dos filhos. Teve um filho em um relacionamento anterior, filho este que morreu misteriosamente quando foi visitar a mãe em uma maternidade ano passado. Sim, Anna Nicole teve um bebê que ficou órfão antes de completar um ano. O melhor de toda a história é que agora CINCO homens reclamam a paternidade da criança.
Ela foi coelhinha da Playboy, tinha seios imensos, disputou uma herança milionária na justiça, fez uma ponta em um filme da série "Corra que a Polícia vem aí", teve um filho morto misteriosamente, fez muito sexo e morreu de overdose de remédios. E só.
Porque então todo esse fascínio pela figura de Anna Nicole Smith? A investigação de sua morte ganha destaque na imprensa americana, e o que é pior, na brasileira também. Quem aqui no Brasil quer saber se Anna Nicole Smith morreu? Além de mim, que adoro notícias bizarras, acho que ninguém.
Os estadunidenses eu até compreendo. Afinal, mesmo que de maneira absolutamente vulgar, ela também é uma representante do vencedor espírito americano. A moça veio de baixo e morreu milionária, mesmo que tenha sacudido muito as peitolas para merecer esse dinheiro. Ela nos ensinou que não basta ter dinheiro para ter classe e elegância. Ela representa tudo que nós divas repudiamos. Mesmo assim, sua história vai virar filme e uma boneca Anna Nicole Smith está sendo leiloada no E-Bay.




2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Gisele:
Na América (do Norte) é assim: tudo é business.
Quanto à repercussão no Brasil, não há o que estranhar: com o mundo transformado na aldeia global profetizada por Marshall MacLuhan (pô ninguém se lembra mais do cara), nada mais natural que a cultura norte-americana se faça sentir com mais vigor nas páginas dos nossos vibrantes orgãos de comunicação impressos e virtuais. Afinal, o Brasil sempre foi um satélite político e cultural dos EUA - agora com mais intensidade no segundo aspecto.
(Puxa vida, como estou sério hoje).
Um abraço.

miss carla disse...

essa mulher é uma vergonha total. desde o fato de ser coelhinha da Playboy, casar com um cara de 100 anos e dizer que não é pelo dinheiro, até ter a paternidade da filha disputada por cinco homens diferentes que querem o que???? a grana e não a filha, com certeza.
foi tarde, infelizmente.